A Revolução Constitucionalista de 1932 foi o movimento iniciado por São Paulo, entre julho e outubro daquele ano, com a intenção de derrubar o governo provisório de Getúlio Vargas.
Na divisa entre São Paulo e Minas Gerais, Jacutinga foi palco importante dessa revolta armada.
Na cidade passava a única linha férrea a ligar o leste paulista com a região da Mogiana e havia uma linha de telégrafo importante para permitir o contato do comando federalista em Minas com o Rio de Janeiro, então capital do país.
Não houve combates na área urbana, mas o comando e as tropas do governo federal ficaram ali sediados.
Porém, os exércitos paulista e federalista combateram na zona rural de Jacutinga.
Fazendas, casarões, trincheiras, igrejas, pontos de artilharia e estações ferroviárias, assim como lugares de passagem, de combate e de acantonamento de tropas —tudo isso hoje faz parte da Rota da Revolução, criada em 2016 pelas secretarias de Cultura de Itapira e de Jacutinga, para incrementar o turismo na região.
As prefeituras demarcaram o roteiro histórico em toda sua extensão, com placas indicando os pontos importantes na rota.
São 65 quilômetros, saindo da antiga estação ferroviária no centro de Jacutinga e passando, em Minas, pelos bairros rurais de São Luiz, Machado e Sapucaí, e, em São Paulo, pelo bairro Eleutério, Barão Ataliba Nogueira e Fazenda Malheiros.